Paulista derruba melhor tempo mundial. Conquista aconteceu no Circuito Loterias CAIXA de Atletismo, Halterofilismo e Natação, em São Paulo.
Ele já entrou na pista determinado. Concentrado, fez o sinal da cruz e segurou firme na corda que o ligava ao seu guia. Ao som do disparo da largada, Odair dos Santos e Carlos Antônio Santos avançaram e abriram vantagem sobre os adversários. O dia era deles. Cego, o paulista de 30 anos queria mais do que a vitória nos 800m, classe T11, na primeira etapa Nacional do Circuito Loterias CAIXA de Atletismo, Halterofilismo e Natação, que acontece neste fim de semana, em São Paulo.
A marca anterior na prova era de 1m59s99, do inglês Robert Matthews , feita em 1986. Odair fez 1m58s47.
“Estou muito feliz. É uma sensação única. A gente trabalha muito, enfrenta dores, problemas, tudo para chegar nisso. Prometi para minha noiva que voltaria para casa com um recorde mundial e cumpri”, revelou o atleta, que já está com casamento marcado para setembro.
Aos 30 anos, Odair já viveu muitas emoções no esporte. Era o melhor fundista do mundo, na classe T12 (baixa visão), até setembro de 2010, quando foi reclassificado para a T11 (perda total de visão). Ele, que tem retinose pigmentar (doença degenerativa que provoca a perda progressiva da visão), teve que recomeçar do zero no atletismo, além de se adaptar a nova realidade. Entre uma das mudanças, foi a obrigatoriedade de correr vendado e com guia.
Odair é dono também do recorde mundial nos 1.500m (4m04s70), conquistado em janeiro deste ano, no Mundial de Para-atletismo, na Nova Zelândia, e quer mais.
“Minha meta agora são os 5.000m. Eu era o dono da melhor marca quando era T12 e quero conquistá-la agora na T11”, avisou o corredor, que já traça planos secretos para alcançar seu objetivo.
“Os treinos serão como no futebol: com o portão fechado”, brincou.
Pé quente, o guia Carlos correu ao lado de Odair quando ele conquistou o recorde mundial nos 1.500m, neste sábado nos 800m e planeja fazer parte da conquista nos 5.000m.
Para o coordenador nacional da modalidade, Ciro Winckler, isso não irá demorar a acontecer.
“O Odair já vinha buscando superar essa marca, que é uma das mais antigas no paradesporto. Finalmente a marca caiu e num ano importante de Parapanamericano”, ressaltou.
A marca anterior na prova era de 1m59s99, do inglês Robert Matthews , feita em 1986. Odair fez 1m58s47.
“Estou muito feliz. É uma sensação única. A gente trabalha muito, enfrenta dores, problemas, tudo para chegar nisso. Prometi para minha noiva que voltaria para casa com um recorde mundial e cumpri”, revelou o atleta, que já está com casamento marcado para setembro.
Aos 30 anos, Odair já viveu muitas emoções no esporte. Era o melhor fundista do mundo, na classe T12 (baixa visão), até setembro de 2010, quando foi reclassificado para a T11 (perda total de visão). Ele, que tem retinose pigmentar (doença degenerativa que provoca a perda progressiva da visão), teve que recomeçar do zero no atletismo, além de se adaptar a nova realidade. Entre uma das mudanças, foi a obrigatoriedade de correr vendado e com guia.
Odair é dono também do recorde mundial nos 1.500m (4m04s70), conquistado em janeiro deste ano, no Mundial de Para-atletismo, na Nova Zelândia, e quer mais.
“Minha meta agora são os 5.000m. Eu era o dono da melhor marca quando era T12 e quero conquistá-la agora na T11”, avisou o corredor, que já traça planos secretos para alcançar seu objetivo.
“Os treinos serão como no futebol: com o portão fechado”, brincou.
Pé quente, o guia Carlos correu ao lado de Odair quando ele conquistou o recorde mundial nos 1.500m, neste sábado nos 800m e planeja fazer parte da conquista nos 5.000m.
Para o coordenador nacional da modalidade, Ciro Winckler, isso não irá demorar a acontecer.
“O Odair já vinha buscando superar essa marca, que é uma das mais antigas no paradesporto. Finalmente a marca caiu e num ano importante de Parapanamericano”, ressaltou.
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